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Foto do escritorJaqueline Leal

Quem sou eu?

Atualizado: 25 de nov.


Quantas vezes fui questionada e não soube responder, e hoje, me surpreendi, quando eu mesma me questionei, com o proposito de escrever para vocês. Em poucos minutos fiz uma retrospectiva de vida para poder descrever a psicanalista que sou.


O título acadêmico de Pós graduada em Psicanálise Clínica formaliza alguns anos de estudo da teoria Freudiana, capacita para o atendimento, mas acredito que o que diferencia é minha história de vida, minhas experiências e minha habilidade de enxergar a dor do outro.




“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” Carl Jung.


Desde quando atuava como fisioterapeuta, minha primeira formação, percebia que muitas vezes as dores físicas eram muito mais que disfunções biomecânicas. Quantas vezes ouvi relatos de dores, que quando investigadas, estavam associadas a estresse que antecediam a perícias médicas, traumas de violência, relacionamentos, perdas? Foram tantas histórias, e como promotora de saúde, ouvia, acolhia e tentava ajudar.


E tive minhas dores: mudança de carreira, abortos, relacionamentos interpessoais, medos, perdas, ansiedade, depressão... e tudo me fez buscar respostas, acolhimento e conforto na terapia. Sim, faço terapia há 19 anos, e o autoconhecimento é uma busca constante, dinâmico e necessário para a minha vida.


E por que a psicanálise? Ah, essa é uma verdadeira “relação de amor e ódio”, ou melhor, “relação de ódio e amor”.


Meu primeiro contato com a teoria foi no ano 2000, durante a faculdade de Fisioterapia. De forma superficial, fui apresentada a conceitos da psicanálise que fizeram eu tomar aversão. E não tinha como ser diferente, porque Freud e a psicanálise não são superficiais... o inconsciente é o que há de mais profundo, encantador e apaixonante. E foi em 2005, quando iniciei meu processo de análise, que o sentimento e a relação com a psicanálise se transformaram. E em 2021, além de analisada, passei a ser analista também. E esse mundo me fascina a cada dia.


Meu propósito é ajudar pessoas, acolher suas histórias de vida; caminhar ao lado delas no caminho da autodescoberta e do equilíbrio emocional. Cuidar de gente, isso é o que realmente me move.

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